27/02/2008

VOCAÇÃO

Casas de trabalhadores numa fazenda de pecuária no município de de Tabocas do Brejo Velho, Oeste da Bahia. Fotos de 2004.

Perto das casas, estava sendo construído um poço artesiano. No varal, não existem apenas roupas para secar. Existe também a carne.

Sim, a carne que alimenta a tão bem remunerada mão-de-obra que trabalha nas fazendas, muitas vezes instaladas à margem da lei, com descumprimento dos quesitos básicos do Código Florestal (mas não faz mal, porque logo logo o DEM vai mudar isso no Congresso).

E a água santa que brota do subsolo sem controle, sem pedido de outorga de água, mesmo que se esteja na região do São Francisco. Não importa para o fazendeiro, que se benze todo domingo na igreja e paga todas as propinas em dia.


Sempre sobra para o sujeito que cava a terra, e não para o dono dela. sempre sobra para o que usa a camisa rasgada, e não é porque está na moda. Sempre sobra para o que se cala, e não é porque está está sob efeito de remédios. Esse sujeito de camisa verde não tem o sobrenome Piau, pode apostar.



Bem maior

26.02.2008

O desfalque na verba do Ibama de Goiás é bem maior do que se supunha. Em entrevista coletiva realizada na tarde desta segunda-feira, o superintendente Ary Soares do Santos informou que os desvios somam cerca de 1 milhão de reais. O rombo é bem maior do que os 23 mil gastos por uma servidora em serviços estéticos, como inicialmente foi identificado e divulgado pela imprensa.

Suspeitas

26.02.2008

Segundo o Ibama, as irregularidades foram cometidas pela servidora Marina de Fátima Piau Ferreira ao longo dos últimos oito anos. Além dela, outras dez pessoas e uma empresa estariam envolvidas no suposto esquema de desvio de recursos. Um deles seria o próprio filho da servidora, que teria recebido cerca de 55 mil reais por meio das transferências irregulares. Se confirmada a suspeita, Marina pode ser denunciada por peculato e outros crimes.

Fonte: O Eco


Certo. Eu não duvido. MESMO. Notícia da Folha ainda diz que a tal Marina Piau ficou perplexa com a acusação. Deve ter ficado perplexa mesmo, ao perceber que depois de oito anos descobriram o esquema dela. Que peninha! Vai ter que parar com a roubalheira!

Mas o que eu estou seca para saber é o parentesco dessa Marina com a bandida da Édna Piau. A Édna Piau, aquela que vendia ATPF em Barreiras, atrelada à máfia do carvão. Aquela que autorizava desmatamento até em Unidades de Conservação e compensação de Reserva Legal, se duvidasse, até em área urbana, afinal, os sojicultores da região (como o próprio pai) precisavam prosperar.

Será que o que liga essas duas é apenas o sobrenome e o tino para falcatruas?

4 comentários:

  1. essa carne no varal me lembrou de um pão que a sonali pendurou no varal no festival de inverno de 96 (no alojamento) ahahshahskahsk. o pão era da renata, ela dormiu em cima do pão e ele ficou fininho feito papel.

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  2. Bem, se a Marina estiver envolvida em maracutaia, como diz uma camarada meu - eu entrego as armas pros paraguaio...

    E Tailândia, como fica heim? tudo o que não fizeram em anos, querem fazer agora em uma semana, deixando um rastro de mais pobreza e desgosto pra essa gente... Lamentável.

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  3. Katy, não é a Marina Silva, é a Marina Pial - o nome da servidora lá de Goiás. A silva não rouba, só não é muito competente para barrar o rolo compressor de Dilma, Reinold Sthephanes e Cia - não sei quem seria, enfim, mas não tá nada bom do jeito que está.

    Agora, lá em Tailândia o que mais tem é oportunismo, prefeito dando cesta básica para a população depois que a fiscalização passa - é complicado.

    O meu trabalho pe mais ou menos esse, Katy, o de fiscalizar, e eu concordo que não se fez isso em anos (décadas, para ser mais exata), mas eu tenho uma posição bem clara quanto à isso.

    As mazelas sociais sempre acabam servindo de desculpa para as leis ambientais não serem aplicadas, infelizmente. Mas elas continuam lá, com ou sem fiscalização ambiental. Claro, deve haver uma ação de políticas públicas socioambientais (e esse governo beneficiou muito tais ações, em detrimento de outras mais, digamos, conservacionistas)...

    Enfim... É conversa que não acaba mais.

    Bjos

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  4. Ah, Tita, ficou um pãp sírio... rs.

    Cara, mas quem ficou em alojamento ficou, quem ficou não fica mais, né?

    Tu ficava, hoje em dia, espremida naquelas salas de aula com colchonete?

    Eu, nem a pau!

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