24/02/2009

MARTELO ALAGOANO


Fachada da Catedral de Maceió

Interior da Catedral

"Balcão" lateralInscrições
Detalhe da porta, em vinhático

Anexo da Assembléia Legislativa, visto da Catedral de Maceió


Painel em alumínio, com motivos regionais

Várias cenas que remetem ao folclore e paisagens alagoanos

A autoria do painel é de J Maciel, escultor pernambucano.

Fugindo do Carnaval, fui conhecer Maceió. A primeira capital do Nordeste que conheço, fora Salvador, e o primeiro Estado, fora a Bahia. No início, pensávamos apenas em dar uma descansada, ir para o Litoral Norte, ficar aqui pela Linha Verde mesmo.

Mas a galera não tem noção, colocou os preços de pousada lá em cima. Aí dá um aperto ao pensar em pagar o quádruplo do preço numa viagem que está à mão, que vc pode fazer em qualquer final de semana pagando bem menos. Outras opções? Chapada Diamantina, onde os preços tb estavam salgados, e para onde também se pode escapar em uma outra oportunidade.

Aí, A. sugeriu Aracaju. Comecei a conversar com o povo do trabalho e descobri que Aracaju é o "quintal" dos baianos. Só que já estava tudo lotado, mesmo 30 dias antes da data. Então veio a sugestão de Maceió, idéia que eu prontamente encampei.

Foram todas as delícias de planejar a viagem, de comprar (consumo, consumo!) as coisas que faltavam para compor um look praiano, de reservar hotel e passagem, de saber que finalmente eu ficaria dias e dias ao lado dele.

Foi tudo maravilhoso, calmo, tranquilo. Até mesmo pequenos choques de visões, que inevitavelmente temos, serviram para consolidar mais o nosso namoro, que fez aniversário de dois meses. Foi interessante perceber como nos comportamos em situações que poderiam gerar alguma crise (eu e os meus radicalismos, muitas vezes inevitáveis) e que, ao menos por ora, a vontade que temos de ficar juntos supera outros aspectos.

Chegamos em Maceió num dia nublado, que aproveitamos para fazer um tour pela cidade. Conhecemos a Catedral, alguns mirantes, fomos à Lagoa do Mundaú, ao Mercado de Artesanato... Passamos em alguns outros lugares que eu gostaria de conhecer, como o Museu Palácio Floriano Peixoto, mas acabamos não entrando, em decorrência de outras escolhas no roteiro.

Gostei muito do painel no anexo da Assembléia Legislativa, assim como gostei de ver uma faixa numa avenida da cidade, dizendo não aos Taturanas. Impossível esquecer que eu estava na terra do Fernandinho Cheira Pó, o mauricinho, o playboy ladrão das carteiras das velhinhas, o cara que nunca deveria ter voltado.

Queria ter ficado mais por dentro de algumas manifestações culturais como o Boi Bumbá e também ter visitado algum memorial sobre Zumbi dos Palmares. Certamente há muito mais para se ver na cidade do que o que foi visto, mas para o tempo que dispunhámos e para os propósitos que tínhamos, valeu.

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