12/04/2008

AS APARÊNCIAS ENGANAM

Cinta Karajá com plumas do ventre e coberteiras inferiores da asa de arara-canindé (Ara ararauna); plumas do ventre e coberteiras da asa de arara-canga (Ara macao) e, prov. também da arara-vermelha (Ara chloroptera).
Suporte: faixa tecida de algodão.
Outros componentes: cápsulas de frutos de "chapéu-de-napoleão", cordéis de fios de buriti, lascas de pecíolo de palmeira.
Comprimento total: 60 cm; largura: 17 cm.
Foto: Wagner Souza e Silva
Fonte: Terra Brasileira

Tráfico silvestre

11.04.2008

A comerciante Lilaz de Souza Loureiro foi denunciada esta semana à Justiça, pelo Ministério Público Federal no Pará (MPF/PA). Ela estava exportando partes de animais silvestres, disfarçando a maracutaia como artesanato indígena. Ela foi processada por contrabando, receptação de produto de crime e por formação de quadrilha. Se for condenada, pode emplacar de três a 15 anos de cadeia. Em maio de 2004, a Polícia Federal encontrou em sua residência, em Belém, pedaços de animais registrados como artesanato para que pudessem chegar ao Exterior. Artesanato com partes de animais silvestres só pode ser exportado para intercâmbio científico e cultural e com autorização da Fundação Nacional do Índio.


Quadrilha internacional

11.04.2008

Na época da apreensão, segundo o MPF/PA, a acusada integrava uma quadrilha chefiada pelo norte-americano Milan Hrabovski, que, através das suas empresas Rain Forest Crafts e Tribal Arts, sediadas na Flórida (EUA), encomendava artefatos indígenas com plumas, garras, presas e ossos de animais silvestres brasileiros. Seus colaboradores no Brasil atuavam principalmente no Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará e Rondônia e no Distrito Federal. O procurador da República Fernando José Aguiar de Oliveira registra na denúncia que também participavam do esquema servidores da Funai, do Ibama e pessoas ligadas às lojas Artíndia, do departamento de artesanato da Funai. Contra esses outros envolvidos, as denúncias terão que ser feitas na Justiça Federal do estado de origem de cada um deles.

Fonte: O Eco



Por isso, todo cuidado é pouco. O melhor é NÃO COMPRAR lembrancinhas do tipo, por mais que tenham cara de corretas.

4 comentários:

  1. tati não querendo ser véia, mas aumenta um pouco a fonte, que quase não consigo ler aa parte em itálico.

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  2. tenho tanto ódio desse tipo de gente que vê o animal como fonte de renda. ranca as penas, o couro, a carne, os miúdos, e tudo mais que possa retirar ...

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  3. É que as melecas dos textos que pego noutro canto parecem que já vem com alguma formatação, aí nem sempre dá para mudar o tamanho, ou até mesmo a fonte.

    Acontece contigo tb?

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  4. acontece. ponho no word e arrumo senão meto uma bicuda

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