25/01/2009

APRENDENDO A JOGAR


Não seria improvável. Seria impossível, se me perguntassem há tempos atrás, que eu fosse a um show da Adriana Calcanhotto. Confesso que quando recebi o convite, fiquei meio sem jeito de disparar, com aquela minha peculiar delicadeza: "mas eu odeio a Adriana Calcanhotto, o que eu vou fazer lá, com aquele monte de idiotas que vai estar assistindo o show dela?".

Então falei que a gente podia ir. E comecei a pensar em como fazer disso uma coisa que não me deixasse de mau humor. comecei escutando as músicas da Adriana Partimpim com as qual eu simpatizava, e aí fui me familirizando com a obra dela. Quando se despe de preconceitos, fica mais fácil. Leve-se em consideração que meu olhar talvez fosse benevolente, uma vez que eu já estava a caminho da "forca" mesmo.

Mas gostei desse último álbum, Maré, achei bem leve, não me irritou como é o costume entre esses cantoras (incluindo ela) atuais da música brasileira. E a partir de Maré, fui passeando por outros álbuns dela, mas sempre com medo de chegar naqueles dos hists que tanto me traumatizaram. Até ouvi alguns, mas confesso que voltei ao Maré e ao Partimpim.

Claro que quando se está apáixonada tudo é mais suave, mais sorridente. Estou indo feliz ao show, e não deixo de achar a vida uma coisa muito curiosa.

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