05/04/2010

PULGUENTO

Acajutiba - BA, março de 2009.

Chegamos noutro areal. Eu já descrente de resultados efetivos da Operação, pensando logo em chegar em casa. A casa para a qual eu havia mudado numa sexta e a qual havia deixado, cheia de caixas com as coisas da mudança, na segunda imediatamente posterior.

Eu podia ter dito na repartição que não queria viajar porque era minha semana de mudança, mas não quis dar essa deixa para ser classificada de reativa. Mas após uma semana de Operação, meu balanço dos resultados não estava sendo dos mais animadores.

Era MUITA falta de planejamento. Como assim gastar horas para se deslocar para uma cidade e lá, na hora, que frequentemente era a mais imprópria, procurar a Prefeitura? 

"Ah, queríamos saber onde tem maior incidência de tais infrações aqui no município".

Alo-ow! É claro que os caras só vão falar o que quiserem, né Bial? Esse "procedimento" (ou falta de) é TÃO diferente daqueles em que íamos visitar as Prefeituras do Sul e Extremo Sul na Operação de Silvicultura... E porquê, para quê? Qual é a função da galera de Fiscalização, especialmente os que ficam nos Escritórios Regionais?

Não temos seminários internos, feitos por nós e para nós, não temos espaço nem vontade de discutir nada. Cada um vai achando um problema e resolvendo do seu modo, na maioria das vezes capenga. E fica assim, porque as esferas acima estão ENTUPIDAS de coisa para resolver.

E a Instituição vai andando. Como bem diz um colega meu, carece a de cabelos brancos, "não é o cachorro que balança o rabo, é o rabo que balança o cachorro".

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