09/07/2009

H2OLHOS


Ao chegarmos no Parque, Sandra falou: "vamos beber uma água?". Claro, só se pensa nisso, com umidade relativa de 49%. Eu já estava pegando minha carteira para logicamente comprar uma aguinha, quando nos deparamos com um... bebedouro! Da CAESB. Dili!

O Parque conta com uma infraestrutura muito bacana, como lixeiras com um desenho que achei interessante

Será que em Brasília as pessoas já têm a cultura de sepação do lixo? Espero que sim! Há coleta seletiva, ao menos no Plano Piloto, que eu saiba. Na casa dos meus irmãos, vejo o caminhão do Lixo que não é Lixo passando, não é o sufoco que é em Salvador, onde vc precisa ligar para a Limpurb, saber qual é a ONG que trabalha no seu bairro (se houver uma), e rezar para que ela passe no dia e horário marcado. Senão não tem onde colocar todo o lixo reciclável da semana, do Edifício inteiro, já que vc convenceu as pessoas a separarem (e mesmo assim elas separam errado, basta ir jogar lixo na lixeira do seu andar e ver garrafas pet no lixo orgânico).


Uma das barracas que oferece massagem


Uhú, me senti no Central Park. Gente tomando sol, que moderno! Minha irmã falou que menos, que basta ir ao Parque da Cidade que isso é comum.

Há uma série de equipamentos para atividades físicas, que no final da tarde ficam bastante disputados. Na foto, um espaço específico para a terceira idade com esses equipamentos. Tem até aquele elíptico! Aquele, quue na minha academia me falram que eu só posso ir quando estiiver mais "adiantada"...

Um tronco de árvore virou uma onça!

Um gatinho se camuflando...

Existem áreas de vegetação. Alteradas, mas com vegetação. Melhor que a comunidade de Brasília tenha essa área verde, amplamente utilizada, que isso tenha virado um monte de prédio, né?

Já pensou em tudo isso aterrado? Muiita gente já!!!!

Em mais um reencontro, fui com Dona Sandra Bittencourt caminhar no Parque Olhos d'Água. Quatro voltinhas a pé. Quinze voltinhas no tempo, que parou e não passou, mas passou e continuou nos deixando lindas, risonhas e engraçadíssimas.

Ela lembrava de taaaaaanta coisa que eu não lembrava! Impressionante como existem fatos que ficam na memória dos outros. Acho que essas amizades de adolescência, essas quando uma conhece a família da outra, que foge junto do colégio, que dorme na casa da outra, que inventa mentira ou descobre as verdades juntas... Essas coisas marcam, e são marcas boas.

Às vezes fico pensando que virei a mais careta de todas minhas amigas. Ou de um bando delas. Ou talvez a minha "loucura" tenha me dado lucidez para chutar o balde na hora certa, enquanto a "caretice" delas as fez aguentarem coisas tipo dez anos de um casamento no way.

Por isso, eu me acho muito certinha. Não ter filhos me deu essa mobilidade, essa independência, me possibilitou tomar com mais rapidez decisões que outras mulheres demoram mais para amadurecer - há mais coisas em jogo.

Claro que existem ônus nessa minha decisão, mas acho que o tempo em que eles mais pesaram já se passou. Casamento eu também não sei se é para mim, ao menos não nos moldes de muitos dos que ouço relatos - inclusive dos dois que tive - que foram desfeitos justamente por isso.

Pensando bem, nada melhor para se renovar com a solteirice do que se lembrar de como pode ser árdua a vida de uma pessoa mal acompanhada. Quero leveza! Se for sozinha, beleza! Acompanhada, melhor. Mas leve!

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