Ao chegarmos no Parque, Sandra falou: "vamos beber uma água?". Claro, só se pensa nisso, com umidade relativa de 49%. Eu já estava pegando minha carteira para logicamente comprar uma aguinha, quando nos deparamos com um... bebedouro! Da CAESB. Dili!
Uhú, me senti no Central Park. Gente tomando sol, que moderno! Minha irmã falou que menos, que basta ir ao Parque da Cidade que isso é comum.
Em mais um reencontro, fui com Dona Sandra Bittencourt caminhar no Parque Olhos d'Água. Quatro voltinhas a pé. Quinze voltinhas no tempo, que parou e não passou, mas passou e continuou nos deixando lindas, risonhas e engraçadíssimas.
Ela lembrava de taaaaaanta coisa que eu não lembrava! Impressionante como existem fatos que ficam na memória dos outros. Acho que essas amizades de adolescência, essas quando uma conhece a família da outra, que foge junto do colégio, que dorme na casa da outra, que inventa mentira ou descobre as verdades juntas... Essas coisas marcam, e são marcas boas.
Às vezes fico pensando que virei a mais careta de todas minhas amigas. Ou de um bando delas. Ou talvez a minha "loucura" tenha me dado lucidez para chutar o balde na hora certa, enquanto a "caretice" delas as fez aguentarem coisas tipo dez anos de um casamento no way.
Por isso, eu me acho muito certinha. Não ter filhos me deu essa mobilidade, essa independência, me possibilitou tomar com mais rapidez decisões que outras mulheres demoram mais para amadurecer - há mais coisas em jogo.
Claro que existem ônus nessa minha decisão, mas acho que o tempo em que eles mais pesaram já se passou. Casamento eu também não sei se é para mim, ao menos não nos moldes de muitos dos que ouço relatos - inclusive dos dois que tive - que foram desfeitos justamente por isso.
Pensando bem, nada melhor para se renovar com a solteirice do que se lembrar de como pode ser árdua a vida de uma pessoa mal acompanhada. Quero leveza! Se for sozinha, beleza! Acompanhada, melhor. Mas leve!
Ela lembrava de taaaaaanta coisa que eu não lembrava! Impressionante como existem fatos que ficam na memória dos outros. Acho que essas amizades de adolescência, essas quando uma conhece a família da outra, que foge junto do colégio, que dorme na casa da outra, que inventa mentira ou descobre as verdades juntas... Essas coisas marcam, e são marcas boas.
Às vezes fico pensando que virei a mais careta de todas minhas amigas. Ou de um bando delas. Ou talvez a minha "loucura" tenha me dado lucidez para chutar o balde na hora certa, enquanto a "caretice" delas as fez aguentarem coisas tipo dez anos de um casamento no way.
Por isso, eu me acho muito certinha. Não ter filhos me deu essa mobilidade, essa independência, me possibilitou tomar com mais rapidez decisões que outras mulheres demoram mais para amadurecer - há mais coisas em jogo.
Claro que existem ônus nessa minha decisão, mas acho que o tempo em que eles mais pesaram já se passou. Casamento eu também não sei se é para mim, ao menos não nos moldes de muitos dos que ouço relatos - inclusive dos dois que tive - que foram desfeitos justamente por isso.
Pensando bem, nada melhor para se renovar com a solteirice do que se lembrar de como pode ser árdua a vida de uma pessoa mal acompanhada. Quero leveza! Se for sozinha, beleza! Acompanhada, melhor. Mas leve!
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