03/04/2009

INDEPENDENTE FUTEBOL CLUBE

Programação do Curitiba Calling no sempre necessário 92: 40 bandas em 3 dias

No Chinasky Bar: Alani, Luana, eu e Marize, esta última a quem eu não vai seguramente há mais de 20 anos (mas não espalha para ninguém!)

No 92, mais um encontro de mais de 20 anos: Tupan. não mudou nadica! A Luana não sai do meu lado, para variar, hahaha

Riot Revolver, banda onde tocam dois filhos do Tupan. Achei um a cara e o jeito dele e o outro a cara da Débora, a mãe.

Cut cut. Já são homens feitos, mas para mim serão sempre os meus dois amorzinhos de meninos: Vlad e Gemano, não são lindinhos? Ai que saudades de quando eles eram umas criancinhas nos anos 90. Fiquei muito feliz de encontrá-los, tão bem, super humildes como sempre. Admiro esses dois para cacete! Babo ovo messsssssmo!

Punkake, banda só de meninas.

Fui a dois dias do Curitiba Calling. Acho importantíssimo Curitiba ter se firmado como uma cidade rock, e sinto orgulho de ter amigos que batalharam e continuam batalhando por isso. Lembro de como eu ficava feliz por ter um lugar como o 92 para ir, quando ele era ainda na Visconde do Rio Branco, e como eu agradecia, emocionada (e bêbada) ao Júnior por ele ter garra para manter o lugar aberto, não obstante todas as guerras de alvará com a prefeitura, as reclamações dos vizinhos e as agruras próprias do negócio, como investir em bandas desconhecidas, bancar festivais, trazer bandas gringas e ter um selo.

Mas decididamente eu não tenho mais paciência para fazer parte de tudo isso como expectadora. Acho chato ir aos shows, acho velho ver um monte de gente com os mesmos comportamentos. Ai, que coisa chata repetir as mesmas coisas de 15, 20 anos atrás! Claro, eu gostei porque marquei de me encontrar com pessoas que não via há muito tempo, e não as censuro, ao contrário, as admiro por estarem no circuito. Mas para elas faz sentido, é a profissão delas, elas estão trabalhando e mais que isso, formando um cenário cultural pelo qual elas batalharam anos (décadas). E percebi que as que tocam vão embora logo após o show (tb, né, têm 40 anos nas costas e não foram para a balada, foram trabalhar).

O que me deixa sem saco é aquele ambiente enfumaçado, as pessoas bebendo uma cerveja atrás da outra, dançando um pouco autômatas, é algo que não faz sentido mais para mim. É uma alegria um pouco débil, eu de certa forma me enxergo e me vejo há cinco, dez anos atrás, de certa forma me vejo como fui a vida inteira e não me encaixo mais nesse padrão.

Acho aborrecido ter que gritar para ser ouvida, ter que pedir para a outra pessoa repetir o que acabou de falar para que eu a entenda. Ter que ficar em pé a noite inteira. Ter a bebida servida num copo plástico. Olhar em volta e ver um monte de gente com camiseta de banda. Cara, alguém tem alguma novidade para me apresentar?

Falando em novidades, o Norberto sempre apresenta alguma. Pena que no dia do show dele eu estivesse tão desanimada e quisesse ir embora tão rapidamente. Não tirei nenhuma foto do Easy Players, mas a banda é maravilhosamente intimista. Só achei que eles estavam no lugar errado, que as pessoas estavam muito mais interessadas em ingerir fumaça e álcool e ficar no blábláblá com suas conversinhas moles e bêbadas, ao invés de se concentrarem verdadeiramente na banda. Deve ser chatice minha. Mas eu achei que num outro lugar ou com um outro público eles causariam mais impacto. Que seria merecido.

A camisa do Norberto era algo entre o quadriculado e o calçadão de Copacabana. Eu nunca havia pensado numa transição entre as duas coisas.

Tive tanto sono nesse primeiro dia de Festival que só fui no segundo não porque já tinha comprado os ingressos antecipadamente (até para a Luana, que recusou a cortesia sem dó nem piedade), mas porque eu já havia combinado com a Marize, e não se fura trato feito com amiga).

O rock continua bom, eu tb, mas não precisamos estar necessariamente colados. Isso é um relação moderna, baby!

5 comentários:

  1. tita, véia e cansada3/4/09 11:33

    noooossa a marise.

    eu também não tenho mais bagos para lugares assim, principalmente porque serei mãe logo... imagina eu grávida num lugar assim?

    não renego o passado, mas prefiro a minha casa, jantar fora, passeios e coisas mais de acordo com meus anseios da idade e pré-maternidade = 39 anos. estar num lugar desses me deprime, é como se não huvesse evolução. eu acho bacana o jr conservar para as novas gerações e pra quem vive de música e tal. isso é valido, mas eu como público, prefir ficar em casa. haha

    cadê vc paiaça?

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  2. Anônimo3/4/09 14:56

    Tô procurando lugar pra viajar. Quando for para algum e quiser companhia, avise.

    Beijos.

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  3. Juuura, Dolly? Vou lá no vermelho sangue te escrever. bjo

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  4. Tita, a Marize está super bonita, fazendo natação, adorei revê-la. Deu uma sensação boa, sabe? Só os hábitos não são os mesmos, se bem que não sei se ela sai muito. Acho que vi sua amiga Carne por lá, e no dia que eu não fui acho que foi ela quem discotecou. bjos

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  5. É a Marize que eu estou pensando?
    Cansei só de ouvir a sua peregrinação Tati! Uma vez por ano isso é bom, como quando reencontrei (grávida de 4 meses) O João Aroldo e o Ricardo. FOi legal, o clima tava ótimo, o lugar também, . Eu só faço isso quando estou muito a fim e com espírito. Neste caso sempre fica legal, mas a todo momento, definitivamente não.

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