Elza Soares não faz apresentação, faz espetáculo. Com a companhia irretocável da Orquestra à Base de Cordas, passeou por Lupicínio, Caymmi, Chico e outros clássicos. Mas o que mais me impressionou não foram as músicas e sim a presença de uma lenda no palco.
Em recuperação de uma cirurgia de coluna, era auxiliada tanto para se levantar quanto para se sentar. Compensou, porém, com conversas ao longo do show. Elogiou Curitiba. Disse, pelo que eu entendi, que tem uma forte ligação com a cidade em decorrência daquelas apresentações dos meninos cantores do Palácio Avenida. Conheceu um deles há anos e o adotou. Hoje, ele é seu maestro (isso foi o que eu entendi).
Marcou o show em várias passagens com a defesa dos direitos dos negros, gays e mulheres. Criticou abertamente Marcos Feliciano.
Disse que adorou o Bar do Torto, que tem esse nome em homenagem ao Garrincha, e saiu de lá mais torta que entrou. E ainda por cima peitou a Kaiser, patrocinadora do evento. Sensacional!
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