06/06/2009

OS FABULOSOS QUEM?

Cartaz encontrado em de This Distractet Globe. Para link dos filmes, eu quase sempre coloco para filmes como referência a Wikipédia, apesar de saber das suas deficiências, porque eu não me adapto ao IMDB, que é chique, coisa e tals, mas eu acho chato.


Nesses findis suuuper agitados, em que tenho promovido sessões de cinema emocionantes para mim mesma, assisti Susie e os Baker Boys, com Michelle Pfeiffer, Jeff Bridges e Beau Bridges.

Devo dizer que a-m-o a Michelle Pfeiffer, o que já é um bom começo para um filme. Não sabia que o Jeff Bridges tinha um irmão, Beau. No filme, os dois são músicos, e Michelle, a cantora que a partir de um dado momento os acompanha.

Gosto dessa coisa da estrada, das turnês, de ver como o filme contou como o cotidiano pode matar o talento das pessoas - ou como elas podem sobreviver a ele.

Há uns anos atrás, talvez o que mais me prendesse na estória fosse o caso amoroso entre Susie Diamond e Jack Baker. Os dois já são bem calejados, e sabem que as coisas geralmente não dão certo.

Mas na verdade, o que me chamou a atenção foi a relação dos dois irmãos. Desde o começo fica nítido que um é o artista, o cool, o bonitão, inclusive. O outro é o mais pentelho, o que aguenta mandos e desmandos dos caras dos bares onde tocam, o cara certinho que tem uma família o esperando todas a noites depois do show.

Os dois irmãos tocam juntos desde a infância, mas aquela rotina de shows aprisiona o Jack, o talentoso, o cool. Eu passei o filme todo achando o Frank chato, só que num diálogo ele fala umas verdades para Jack e ai meu Deus!

Porque na real, Jack, Tatiana e todos os reclamões da vida (se bem que o Jack nem reclama tanto, eu já teria chutado o balde há mais tempo e ido à luta - ainda mais se fosse talentosa e bonitona como o Jack era.. Ih, Tatiana, pare de se projetar!), sim, na real é bem cômodo ficar posando de cool e ficar fora da realidade.

Só que as contas para pagar continuam, as pessoas que dependem da gente continuam, o mundo ao redor continua. Me lembrei muito da minha mãe com o diálogo visto e lembrei até da dita "governabilidade" do governo (eca, eca, eca) Lula.

Achei que no filme eles acharam um bom modo de cortar a interdependência que tinham. É um filme bonito, do tipo dos que gosto.

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