08/06/2009

ENCONTRANDO

Imagem pega de Lost Horizons, um site bem estranho, mas foi o único lugar onde achei uma imagem que não fosse "arroz de festa" do filme.

Dando continuidade às eletrizantes sessões de cinema, foi a vez de Em Busca da Terra do Nunca. Não, o diretor não é Tim Burton, como a inteligente aqui pensava ao comprar o filme por quinzão nas americanas. Mas zuzo bem, aliás nem tudo que o Tim Burton toca vira ouro.

O filme com Johnny Depp, Kate Winslet, Dustin Hoffman e Julie Cristie conseguiu o que estava parecendo difícil: me prender à tela! Uh, e não precisa ser cabeça para isso! Basta botar um pouco de colorido nas coisas.

Umas crianças, não muita complicação, figurinos de época... O filma não descamba para aquelas coisas fantasiosas que me irritam, tipo Estória sem Fim (nem sei se me irrita, pois nunca ocnsegui ver o fim), e nem é tão melodramádico a ponto de ser óbvio, embora eu deva admitir que ele explora um pouco algumas situações um poucos piegas, sim.

Mas ele apenas sinaliza a questão da imaginação, não fica pregando um mundo cor de rosa, um mundo de mentiras. Ah, e também, em alguma hora a gente tem que ser leve, né? Se não for nessa hora, vendo aquelas árvores maravilhosas, o sol e a alegria das crianças, quando vai ser?

Eu nem acho o Johnny Depp essas coisas. Talvez ele seja tão bom ator que por isso mesmo eu não o note. Agora, a Winslet, essa sim, que olhar sofredor ela tem, hein? Não conseguia esquecer dela em "O Leitor"!

Não tem quem resista àquelas crianças, ah, isso não tem! O que é o Peter Llevelyn Davies, pelamordedeus? Queria crescer logo, pois aquela vida de criança não tava bolinho para ele não!

Enquanto isso, tantos adultescentes por aí... O mistério é poder equilibrar...

06/06/2009

OS FABULOSOS QUEM?

Cartaz encontrado em de This Distractet Globe. Para link dos filmes, eu quase sempre coloco para filmes como referência a Wikipédia, apesar de saber das suas deficiências, porque eu não me adapto ao IMDB, que é chique, coisa e tals, mas eu acho chato.


Nesses findis suuuper agitados, em que tenho promovido sessões de cinema emocionantes para mim mesma, assisti Susie e os Baker Boys, com Michelle Pfeiffer, Jeff Bridges e Beau Bridges.

Devo dizer que a-m-o a Michelle Pfeiffer, o que já é um bom começo para um filme. Não sabia que o Jeff Bridges tinha um irmão, Beau. No filme, os dois são músicos, e Michelle, a cantora que a partir de um dado momento os acompanha.

Gosto dessa coisa da estrada, das turnês, de ver como o filme contou como o cotidiano pode matar o talento das pessoas - ou como elas podem sobreviver a ele.

Há uns anos atrás, talvez o que mais me prendesse na estória fosse o caso amoroso entre Susie Diamond e Jack Baker. Os dois já são bem calejados, e sabem que as coisas geralmente não dão certo.

Mas na verdade, o que me chamou a atenção foi a relação dos dois irmãos. Desde o começo fica nítido que um é o artista, o cool, o bonitão, inclusive. O outro é o mais pentelho, o que aguenta mandos e desmandos dos caras dos bares onde tocam, o cara certinho que tem uma família o esperando todas a noites depois do show.

Os dois irmãos tocam juntos desde a infância, mas aquela rotina de shows aprisiona o Jack, o talentoso, o cool. Eu passei o filme todo achando o Frank chato, só que num diálogo ele fala umas verdades para Jack e ai meu Deus!

Porque na real, Jack, Tatiana e todos os reclamões da vida (se bem que o Jack nem reclama tanto, eu já teria chutado o balde há mais tempo e ido à luta - ainda mais se fosse talentosa e bonitona como o Jack era.. Ih, Tatiana, pare de se projetar!), sim, na real é bem cômodo ficar posando de cool e ficar fora da realidade.

Só que as contas para pagar continuam, as pessoas que dependem da gente continuam, o mundo ao redor continua. Me lembrei muito da minha mãe com o diálogo visto e lembrei até da dita "governabilidade" do governo (eca, eca, eca) Lula.

Achei que no filme eles acharam um bom modo de cortar a interdependência que tinham. É um filme bonito, do tipo dos que gosto.