22/03/2007
21/03/2007
PASSA
Entonces. Ontem eu estava de noite em casa, e quando dei por mim, estava tranquila. Em paz. Realizada com meu dia, que não tinha tido nada de excepcional, mas afinal de contas, tinha sido um dia vivido.
Percebi, então, que muito do que sentia se devia a duas pessoas: meus colegas de sala. Dois Engenheiros Químicos, um com mais de 65 e outro com cerca de 55. Meu assunto com eles se desenrola de maneira natural durante o dia. Mortandade de peixes na BTS, venda da Ipiranga, a Lei que entrou em vigor e não está coberta por Decreto, a aposentadoria, o cara que não assumiu o Ministério da Agricultura...
Não concordo com eles em tudo em se tratando de meio ambiente, eles certamente concordam comigo menos ainda, mas são pessoas boas. E quando eu vejo estou sorrindo, fazendo gracinhas, sendo cordial. Enfim, estou fazendo algo diferente que estar trancada em casa chorando.
E quem participa comigo deste processo não são os grandes amores da minha vida. Não é a minha família, não são os homens a quem amei. Não são os amigos moderninhos, não são as bandas de rock, não é a cultura underground.
Quem está nessa sou eu, e pessoas simples estão me ajudando embora nem desconfiem disso.
Percebi, então, que muito do que sentia se devia a duas pessoas: meus colegas de sala. Dois Engenheiros Químicos, um com mais de 65 e outro com cerca de 55. Meu assunto com eles se desenrola de maneira natural durante o dia. Mortandade de peixes na BTS, venda da Ipiranga, a Lei que entrou em vigor e não está coberta por Decreto, a aposentadoria, o cara que não assumiu o Ministério da Agricultura...
Não concordo com eles em tudo em se tratando de meio ambiente, eles certamente concordam comigo menos ainda, mas são pessoas boas. E quando eu vejo estou sorrindo, fazendo gracinhas, sendo cordial. Enfim, estou fazendo algo diferente que estar trancada em casa chorando.
E quem participa comigo deste processo não são os grandes amores da minha vida. Não é a minha família, não são os homens a quem amei. Não são os amigos moderninhos, não são as bandas de rock, não é a cultura underground.
Quem está nessa sou eu, e pessoas simples estão me ajudando embora nem desconfiem disso.
07/03/2007
NITRATO
Eu adoro filmes lindos. Só os filmes LINDOS conseguem me deixar impactada, pensativa, emocionada, transformada, esperançosa, confiante. Tabém gosto dos filmes que não são tão lindos mas que me deixam mais triste, mais saudosa, com mais pânico frente à existência humana, à existência do planeta, à minha parca existência ou à existência de uma pessoa qualquer, num lugar improvável qualquer, numa situação limítrofe qualquer.
Gosto de filmes sobre GENTE. Curiosamente, de verdade eu não suporto muito bem quase nenhum tipo de gente. Mas no escuro, naquele momento em que você é absorvido durante duas horas por uma imagem que toma todo seu campo de visão e com isso conquista seu pensamento, que começa a passear junto com o filme, gosto de pensar que existe gente no mundo.
Gosto de filmes sobre GENTE. Curiosamente, de verdade eu não suporto muito bem quase nenhum tipo de gente. Mas no escuro, naquele momento em que você é absorvido durante duas horas por uma imagem que toma todo seu campo de visão e com isso conquista seu pensamento, que começa a passear junto com o filme, gosto de pensar que existe gente no mundo.
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